Hoje, vamos continuar nossa história da eletricidade, com Pieter van Musschenbroek e sua GARRAFA DE LEYDEN.
Atualmente, este dispositivo é conhecido como capacitor, mas ainda vamos falar nos próximos dias da garrafa de Leyden, até chegar aos capacitores atuais.
"O próximo passo em nossa história surgiu quando aprendemos a armazenar a eletricidade.
Mas isso não ocorreria na Grã-Bretanha, mas do outro lado do Canal, na Europa continental. Do outro lado do Canal, eletricistas estavam tão ocupados quanto os britânicos, e um centro para pesquisa elétrica ficava em Leyden, Holanda.
Foi lá, que um professor surgiu com uma invenção ainda considerada por muitos como amais importante do século XVIII, que, de uma forma ou de outra, ainda pode ser encontrada em quase todo aparelho elétrico atual. O professor chamava-se Pieter van Musschenbroek.
Mas isso não ocorreria na Grã-Bretanha, mas do outro lado do Canal, na Europa continental. Do outro lado do Canal, eletricistas estavam tão ocupados quanto os britânicos, e um centro para pesquisa elétrica ficava em Leyden, Holanda.
Foi lá, que um professor surgiu com uma invenção ainda considerada por muitos como amais importante do século XVIII, que, de uma forma ou de outra, ainda pode ser encontrada em quase todo aparelho elétrico atual. O professor chamava-se Pieter van Musschenbroek.
Musschenbroek nasceu no meio acadêmico. Mas,ironicamente, sua descoberta não surgiu em decorrência de sua ciência rigorosa, mas devido a um simples erro humano. Ele tentava encontrar um meio de armazenar a corrente elétrica, adequada às suas demonstrações. Praticamente podemos ouvir sua linha de pensamento enquanto ele tentava descobrir isso.
Se a eletricidade ERA CONSIDERADA um "fluido" que corre, como a água, então talvez pudesse ser armazenada da mesma forma que a água.
Musschenbroek começou a pensar literalmente. Ele pegou uma Garrafa de vidro e encheu com um pouco de água. Depois, ele inseriu dentro dela um fio condutor, que estava conectado pela parte superior a uma máquina elétrica de Hauksbee. Ele pôs a Garrafa sobre um isolante para ajudar a manter a corrente dentro dela. Depois, ele tentou inserir eletricidade dentro da Garrafa produzida pela máquina e conduzida pelo fio até dentro da água.
Independente do que ele tentava, a corrente não ficava dentro da Garrafa. Então, um dia, por acidente, ele esqueceu de pôr a Garrafa sobre o isolante, e a eletrificou enquanto ainda estava em sua mão. Por fim, segurando a Garrafa com uma mão, ele tocou na parte superior com a outra e recebeu um choque elétrico tão forte, que quase foi jogado ao chão.
Independente do que ele tentava, a corrente não ficava dentro da Garrafa. Então, um dia, por acidente, ele esqueceu de pôr a Garrafa sobre o isolante, e a eletrificou enquanto ainda estava em sua mão. Por fim, segurando a Garrafa com uma mão, ele tocou na parte superior com a outra e recebeu um choque elétrico tão forte, que quase foi jogado ao chão.
Rapidamente, de 1745 até o final da década, a notícia da "Garrafa de LeYden" tornou-se mundial. Espalhou-se do Japão, na Ásia Oriental, à Filadélfia, no leste dos EUA. Tornou-se uma das primeiras notícias científicas rápidas globalizadas. Mas embora a Garrafa de LeYden tenha virado um fenômeno global elétrico, ninguém tinha a menor ideia de como ela funcionava.
Tem-se uma Garrafa de fluido elétrico, e acaba-se obtendo um grande choque dela ao permitir que fluido elétrico dirija-se para a terra. Por que o choque é maior se a Garrafa está vazando? Por que o choque não é maior se todo o fluido elétrico permanecer dentro da Garrafa? Foi assim que os filósofos elétricos de meados do século XVIII encararam esse desafio.
Eletricidade era, sem dúvida, uma maravilha fantástica. Ela liberava choque e faísca. Ela agora podia ser armazenada e mover-se. Mas, o que ela era, como funcionava e por que ela fazia tudo isso era um completo mistério."
Hoje este dispositivo é conhecido como capacitor.
Durante o século XVIII os conceitos de diferença de potencial e corrente
elétrica foram sendo desenvolvidos aos poucos. Contudo, um estudo mais
sistemático da correlação entre estas duas grandezas era dificultado por uma
série de razões. Uma das razões era a inexistência de uma fonte de corrente
contínua. Até 1800, a única forma para produzir uma corrente elétrica era
descarregar uma garrafa de Leyden (“Leyden jarr”) através de um condutor. Naturalmente isto produzia apenas uma corrente
transitória.
Até o próximo episódio da história da eletricidade, trataremos de Benjamin Franklin!
FONTES DE TRANSCRIÇÃO
Documentário "A história da Eletricidade"-- Episódio 1 : "A faísca", produzido pela BBC.
Disponível em : http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/historia-da-eletricidade. Acesso em Janeiro de 2018.
Disponível em : http://www.faiscas.com.br/textoel.pdf#page=1&zoom=auto,-107,842. Acesso em Janeiro de 2018.
Disponível em : http://www.sofisica.com.br/conteudos/HistoriaDaFisica/historiadaeletricidade.php Acesso em Janeiro de 2018.
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